Caso veja algum termo em algum site e não encontre o significado aqui, não deixe de comentar. Sabendo o que falta, posso adicionar e tornar o glossário cada vez melhor e mais completo.
Continuando com o Glossário, segue a parte 2.
Utilizei como base os livros “Screw the roses, send me the thorns”, “The ultimate guide to kink”, alguns dos blogs listados aqui na coluna à direita da página, o glossário da página inglesa da Wikipedia, um ou dois dicionários online e, provavelmente mais algum site ou texto que, porventura, tenha esquecido de anotar.
Não pretendo que este seja o mais completo, ou o mais correto, mas vou me esforçar bastante pra que seja bastante útil.
Como muitos termos são em inglês, tomei a liberdade de transcrever a pronúncia aproximada - o que foi bastante divertido, diga-se de passagem - para que aqueles que não tem este conhecimento poderem pronunciá-los de forma mais correta. Sendo assim, o que verão será:
Termo (pronúncia): Significado [ver Termo relacionado]
Termo (pronúncia): Significado [ver Termo relacionado]
Gag (guég) / Mordaça: Dispositivos que são inseridos ou que cobrem a
boca para abafar o som. [ver Bondage]
Gatilhos emocionais: Associações com palavras, comportamentos ou
atividades que provocam uma forte reação emocional. Dominadores se darão bem se
aprenderem e ficarem familiares com os gatilhos específicos de um submisso. É
importante saber o máximo possível quais “botões” evocam respostas positivas e
negativas.
Gear (guíer): [ver Equipamentos]
Gender play (djender plei) /
Brincadeira de gênero: [ver Sissy / Sissification]
German / Alemão: Code word para desejos e/ou práticas
sadomasoquistas.
Golden shower (golden xauer) /
Chuva dourada: Prática onde um
indivíduo urina em outro.
Gor / Goreano: O termo deriva de uma série de livros escritos
por John Norman sobre um planeta imaginário chamado Gor. A cultura escravista
descrita nestes romances adquiriu seguidores que utilizam elementos Goreanos em
uma espécie de Role Play BDSM. No entanto, praticantes tradicionalistas do BDSM
não consideram Goreanos como praticantes do BDSM e Goreanos em geral também
não, dada a liberdade existente no BDSM, onde ambos os gêneros podem atuar em
qualquer posição (homens e mulheres podem ser tops e bottoms), apesar de assim
serem chamados em âmbito geral, dada a natureza das práticas.
Greek (gríc) /
Grego: Code Word para atividades
sexuais anais.
Gunplay (gãnplei) /
Brincadeira com armas:
Refere-se à prática de incluir armas reais ou simulacros em uma cena. São
usadas tanto para experienciar e/ou controlar o medo quanto como um símbolo de
dominação e poder. [ver Edge play]
Handkerchief code (renquertchif
côud) / Hanky code (renqui côud) / Código
de lenços: Prática antiga de
expor sinais visuais para indicar a outros a área BDSM de seu interesse, bem
como seu papel naquela prática. Um lenço no lado esquerdo indica um Top e no
lado direito indica um bottom. Caso esteja no pescoço, o nó indica a posição.
De acordo com o “Leatherman’s Handbook II” As cores básicas eram:
Preto – S&M, Azul
escuro – Anal, Azul claro – Oral, Marrom – Scat, Verde – Prostituição, Cinza –
Bondage, Laranja – Qualquer coisa, lugar e hora (mas não necessariamente
qualquer um), Roxo – Piercing, Vermelho – Fisting, Rosa – Consolo/brinquedos
anais, Branco – Masturbação, Amarelo – Esportes aquáticos
Uma lista mais
atualizada, mais completa, porém mais direcionada ao público gay pode ser
encontrada NESTE SITE (em inglês).
Harém: Um grupo de submissas servindo um ou mais dominadores.
Hogtie (rogtai): Amarrar punhos e tornozelos de um submisso,
atando-os juntos às costas utilizando contenção física como cordas ou algemas.
Humilhação: Constrangimento prático de uma pessoa ao provocá-la sobre seus desejos
sexuais como forma de controle erótico. No BDSM a humilhação pode, ao reforçar
sua sexualidade, paradoxalmente, aumentar a autoestima da pessoa ao invés de destruí-la.
Ataques reais sobre a existência do indivíduo ou de sua sexualidade são
considerados abuso e não se enquadram nas práticas apropriadas do BDSM.
Imprinting sexual: Existe uma escola de pensamento que afirma que
respostas sexuais resultam de imprinting baseado em associações, experiências e
meio ambiente passado, geralmente datando até mesmo da primeira infância.
Infantilismo: Brincadeira de papeis envolvendo um comportamento infantil como uso de
fraldas, amamentação, etc. [ver Age play]
Kajira: Um termo retirado das séries Goreanas de John Norman para se referir a
uma escrava goreana de prazer. [ver Gor]
Katherine Wheel (quéterin
uil) / Roda de Katherine: Semelhante àquelas rodas de circo onde a
assistente é amarrada e girada como alvo de arremesso de facas. Uma peça de
dungeon onde um submisso pode ser preso, permitindo que o mesmo seja inclinado
ou girado. Não deve ser utilizado com pessoas que tem problemas com movimentos
excessivos.
Knifeplay (naifplei) /
Brincadeira com faca: Prática
que inclui o uso de facas (não necessariamente implica em Cutting). Facas são
usadas normalmente para efeito psicológico, para retirar cera de um corpo após
uma cena de Waxplay ou Fire&ice, para remover roupas e diversos outros
motivos. [ver Edge play]
Latex: Latex e borracha são utilizados para fabricar roupas, lençóis e outros
itens fetichistas.
Leather (lédher) / -
sex / - lifestyle (- laifstaiol) / Couro / - sexo / - estilo de
vida: Termo que define a
cultura que deu origem ao BDSM. Nós nos vestimos, prendemos uns aos outros com
tiras e algemas feitas de couro e nos atingimos e batemos com brinquedos e
acessórios feitos com ele.
Leather
butt (- bãt) / Bunda de couro: 1. Um termo que
descreve a pessoa que é espancada tão constantemente que apenas o espancamento
intenso surte efeito. 2. A condição das nádegas após um paddling pesado. A pele
fica comprimida e enrijecida ou “encouraçada” ao toque. O efeito de compressão
é mais perceptível com paddles, então a Leather butt pode ser evitada ao fazer
uso de diversos apetrechos.
Leilão: O Dono leiloa o escravo pelo maior valor (geralmente supervisionado e
para uso temporário).
Lifestyler: Pessoa que vive um estilo de vida que apoia o arquétipo da fantasia BDSM.
Limite: As fronteiras das atividades BDSM, estipuladas tanto pelo Top quanto
pelo bottom durante a negociação, definindo o que cada um deseja e não deseja
em uma cena. Limites devem ser respeitados e nunca ultrapassados
intencionalmente por nenhum dos parceiros. Limites se aplicam à papeis, níveis
de dominação e submissão, duração, além das atividades como whipping, paddling,
etc.
Limite suave: Algo que alguém se sente hesitante para fazer
ou nervoso para tentar. Podem, às vezes, ser convencidos à atividade, ou
preferencialmente pode ser negociado como uma tentativa ou nível iniciante em
uma cena.
Limite rígido: Algo que alguém absolutamente não irá fazer,
que não é negociável.
Manutenção: Spanking semanal para cobrir os pequenos detalhes que podem ter sido
esquecidos, lembrar ao submisso como se portar e para aliviar o dominante do
estresse.
Masoquismo: A apreciação erótica da dor, humilhação e/ou ser dominado.
Masoquista: Aquele que sente prazer intenso na dor.
Mente: O órgão sexual humano predominante.
Mestre: Um homem que assume o papel de Dominador no BDSM. O título pode ser
outorgado ao indivíduo graças à sua habilidade. Pode ser um termo carinhoso ou
um tributo amoroso a um Dom por um submisso em uma relação. Igualmente comum, o
termo é uma forma de autoengrandecimento por um homem com fantasias dominadoras
e não é incomum vir acrescido de “verdadeiro” ou “real” pregado na frente.
Mitologia Sadomasoquista: A falta concepção social sobre o que o
sadomasoquismo realmente é. Também é uma ideia mal informada sobre práticas
específicas.
Mistress / Senhora: Uma dominadora. [ver Dominante, Dominador, Dom, Domme, Domina, Dominatrix]
Mumificação: Uma técnica de bondage de, completamente - ou quase completamente –
enrolar um submisso em material restritivo como filme plástico, spandex,
elástico, gaze, bandagens, fita, etc.
Munch: Um encontro baunilha de pessoas que aderem ao estilo BDSM. Geralmente
em ambiente baunilha, sem vestimentas BDSM.
Não consensual – Prática BDSM que não é sancionada por nenhum
parceiro.
Não-consensualidade consensual: Um acordo mútuo onde, dentro de limites
definidos, será dado o consentimento para que ações ocorram sem aviso prévio. É
uma demonstração de confiança e entendimento, geralmente utilizada apenas por
parceiros que conhecem muito bem um ao outro, ou que estipulam limites de
segurança bem seguros em suas atividades.
Needleplay (nidouplei) /
Brincadeira com agulhas:
Perfurações temporárias (normalmente apenas durante a cena) efetuadas com
agulhas estéreis de diversos calibres.
Negação sexual erótica: Manter outra pessoa excitada enquanto atrasa
ou evita que as sensações se completem; manter a pessoa em um estado contínuo
de antecipação, tensão e conflito interno, além de sensibilidade elevada. [ver Provocar e negar, Castidade]
Negociação: O processeo de determinação das práticas e limites das atividades BDSM
e sexuais entre um Top e um bottom. Pode ser aplicado à toda a relação ou
apenas a uma cena específica. Negociar é um processo contínuo que é repetido a
cada vez que os jogadores sentem necessidade de mudança.
Nipple
clamps, Nipple clips (nípou clémps, - clips): [ver clamps]. Nipple = mamilo.
Nipple play: Estimulação dos mamilos para propósitos corporais e/ou eróticos.
Níveis de troca de poder: Um sistema para ligar envolvimento emocional e
profundidade de sentimentos com o grau da troca de poder. Os cinco níveis são:
1. Consentimento Condicional; 2. Consentimento Contínuo Restrito; 3. Submissão
Provisória; 4. Pacto de Dominação e Submissão; 5. Propriedade Absoluta. Os
quatro primeiros níveis são baseados na realidade.
Nose Torture (nouze tórtchur): Uma forma tradicionalmente japonesa de BDSM
utilizando ganchos para nariz.
Orientação de gênero: É uma questão isolada da Orientação Sexual.
Tem a ver com autoidentificação e sentimentos de masculinidade ou feminilidade
ao invés de questões de atração sexual. Uma pessoa com uma Orientação de Gênero
alternativa pode ou não ter uma Orientação sexual alternativa (e.g. Um travesti
ou um transexual pode ser heterossexual ou gay). Inclui as pessoas (ou a
comunidade) com fantasias ou identificação de gêneros trocados, ou seja,
crossdressers, travestis e transexuais.
Pacto de Dominação e Submissão: Uma relação profundamente comprometida e
simbiótica entre um Dominador e um submisso. [ver Níveis de Troca de Poder]
Parafilia: Padrão de comportamento sexual onde a fonte predominante de prazer não
é, necessariamente, a cópula, mas em outras atividades, tipos específicos de
parceiros e/ou até mesmo em objetos. É considerado, pela sociedade em geral, um
comportamento pervertido. No entanto, do ponto de vista psicológico são
consideradas normais e inofensivas (salvo em casos onde o objeto ou prática é
prejudicial ao indivíduo). Socialmente podem se tornar aceitas ou rejeitadas
conforme a época e os costumes de cada grupo.
Paddle (pédou) / Palmatória: Um apetrecho de superfície lisa, geralmente de
madeira ou couro, utilizado para spanking.
Paddling (pédlin): A arte de espancar alguém usando um Paddle.
Pansexual: Orientação sexual sem gênero específico. Um grupo que abrace todas as
orientações sexuais e de gênero é chamado de pansexual.
Play party (plei pári): Um evento BDSM envolvendo diversas pessoas
interagindo em diversas cenas.
Posse Absoluta: 1. Ter controle total de um submisso (em uma
play mestre/escravo). 2. Termo amplamente utilizado na comunidade BDSM para
significar uma relação D/s contínua. [ver Níveis
de troca de poder]
Petplay (petplei): O submisso se comporta como um animal de
estimação. Late/mia/relincha, se alimenta em potes de ração, brinca como um
animal de estimação e até mesmo dorme em camas/caixas de animais de estimação.
A prática é sexual, mas também foca no estado mental alterado de Dono/bichinho
e a completa dominação e adestramento por seu Dono/Mestre/Adestrador. [ver Animal Play, Fantasia de Transformação
Animal]
Ponygirl / Ponyboy (pônigrãl
/ pônibói): Submisso que se fantasia de pônei, com arreio, plug anal com cauda,
antolhos, muitas vezes até mesmo luvas imitando cascos. Devem se comportar como
pôneis de verdade.
Poder erótico: É como energia potencial, se tornando
significante apenas quando trocado por ou utilizado para empodeirar um
dominador através da transferência de controle. [ver Troca de poder]
Podolatria: Uma obsessão sexual direcionada aos pés e/ou calçados.
P.R.I.C.K.: Um dos acrônimos principais do BDSM. Foi criado após o RACK por pessoas que vislumbravam a ausencia de responsabilidade pessoal quanto ao risco envolvido. O termo significa "Personal Responsibility Informed Consensual Kink" ou "Perversão Consensual com Responsabilidade Pessoal Informada".
Privação de sentidos: Restringir ou siluir a habilidade de um submisso de usar um ou mais sentidos como tato, audição, visão, paladar e/ou olfato como parte de uma cena BDSM.
Privação de sentidos: Restringir ou siluir a habilidade de um submisso de usar um ou mais sentidos como tato, audição, visão, paladar e/ou olfato como parte de uma cena BDSM.
ProDom, ProDomme: Dominador profissional (Domina por dinheiro)
masculino e feminino, respectivamente. [ver Dominatrix]
R.A.C.K.: Um dos acrônimos principais do BDSM, cunhado após o SSC por aqueles que buscavam mais liberdade e perceberam que parte do que o BDSM engloba não é exatamente seguro pois existe a possibilidade de algum nível de dano mental ou físico. Significa “Risk-Aware
Consensual Kink” ou “Perversão Consensual de Risco Conhecido”.
Rape Play (reip play) / Brincadeira de estupro: A fantasia de fazer parte de um ato consensual
de fingimento de estupro.
Reimprinting: A técnica de alterar o comportamento sexual ao
alterar as respostas e criar novas associações.
Rendição erótica: O controle de alguém (dentro dos limites
negociados) ao parceiro ou o presente (entrega) movido pelo interesse sexual.
Uma frase descritiva mais precisa sobre submissão.
Restrição erótica: Restringir o movimento de alguém para
brincadeiras eróticas. Também se refere aos dispositivos para este objetivo.
Role Play / Brincadeira de papeis: 1. Elaboração das inclinações sexuais de um
indivíduo ao criar uma estrutura fantasiosa para ele. 2. Pessoas com fantasias
sexuais compatíveis assumindo uma persona compatível para interagir um com o
outro.
Sádico: Pessoa que gosta de provocar dor em outros. Muitas vezes, sexualmente.
O sádico honrado apenas provoca dor ou humilhação àqueles que assim desejarem,
respeitando limites. É cuidadoso e carinhoso.
Sadismo: Retirar prazer do ato de provocar dor, humilhação e/ou dominação.
Sadomasoquismo / S&M: Práticas sexuais avançadas incorporando o uso
consensual de dor, humilhação e troca de poder para divertimento erótico. SM
inclui dominação e submissão, bondage, disciplina, bondage amoroso e spanking
erótico. O termo é frequentemente mal utilizado para descrever práticas mais
extremas.
Safe Word (seif uord) /
Palavra de segurança: Uma, ou
mais, palavra(s), frases ou ação (como um submisso com Gag largar uma bolinha)
usada pelo submisso para sinalizar a necessidade de reduzir a intensidade ou
parar completamente a cena. Deve ser respeitado a todo custo.
Scat (squét): Fezes e/ou brincar com fezes.
Sessão: O mesmo que Cena.
Sexo forçado / Oral forçado: Papel sexual onde o Dominador finge forçar uma
atividade que o submisso finge ser contra. Envolve uma suspensão compartilhada
da realidade. (O Dominador apenas “força” o submisso a realizar as atividades
previamente requisitadas).
Sexo seguro: Praticar sexo de maneira que fluidos corporais não sejam trocados.
Inclui o uso de preservativos em consolos, vibradores, limpeza e higiene
corporal e dos acessórios, etc.
Shibari: Qualquer tipo de bondage utilizando cordas derivando de estilos
originários do Japão. Geralmente as amarrações são altamente decorativas,
uniformes e simétricas.
Sissy / Sissification: Sissy é um termo pejorativo para um garoto ou
um homem que não se enquadre nos padrões sociais masculinos. Geralmente insinua
falta de coragem, força, coordenação, libido, testosterona e estoicismo, que
sempre foram importantes no papel masculino. Também pode ser incluso no termo o
homem que tenha interesse em atividades, hobbies ou trabalhos tradicionalmente
femininos (gostar de Moda, por exemplo) ou apresentar comportamentos
afeminados.
No BDSM, um homem
submisso pode ser chamado de sissy como forma de humilhação erótica, o que pode
levantar questões de culpa ou excitação sexual, ou até mesmo os dois,
dependendo do indivíduo. No infantilismo, uma Sissy baby é um homem que faz o
papel de uma menina bebê. Sissification é a prática desejada por um homem
submisso de “ser forçado” ao crossdressing e/ou à redesignação de gênero. [ver Infantilismo]
Sling: [ver Balanço]
Snake whip (sneik-uíp): Chicote clássico, semelhante ao Bullwhip, mas com cabo flexível. [ver Bullwhip]
Snake whip (sneik-uíp): Chicote clássico, semelhante ao Bullwhip, mas com cabo flexível. [ver Bullwhip]
Spanking (spenkin): A arte de bater em um submisso, geralmente com
a mão ou paddle.
Spreader bar (spréder bar) /
Barra separadora: Uma barra
firme, geralmente de madeira, bambu ou metal, com anéis ou furos em cada ponta,
utilizado como ferramenta no bondage para manter afastados os braços ou pernas
de um submisso.
S.S.C.: O acrônimo principal de todo o BDSM. É a base de todas as práticas e caracteriza a forma aceitável de participar em plays na comunidade. Os participantes aderem às precauções de segurança e suas atividades, não participam de práticas que causem dano (físico ou emocional) e obtém consentimento ao negociar as cenas e atividades relacionadas a elas antes de darem início às mesmas. Significa "Safe, Sane, Consensual" ou "São, Seguro, Consensual".
S.S.S.: Um dos acrônimos do BDSM. Baseia-se na não-consensualidade, buscando algo mais íntimo, mais direcionado a um relacionamento de bom-senso entre os participantes, prezando pelo prazer mútuo. Significa "São, Seguro, Sensual".
Strap (strép): 1. Como substantivo, são instrumentos para
restrição de movimentos no bondage (geralmente de couro com uma fivela) ou um
instrumento de punição corporal (como um cinto, mas sem usar a fivela). 2. Como
um verbo, é o ato de amarrar, prender ou bater em um submisso com um strap.
Subdrop: Uma condição física, geralmente com sintomas semelhantes à um resfriado, sentidos por um submisso após uma sessão intensa. Isto pode durar por até uma semana e é melhor prevenido com um bom aftercare após a sessão. Também pode ser percebido como um estado depressivo ou de extrema raiva e estresse quando afastado do parceiro dominante
S.S.S.: Um dos acrônimos do BDSM. Baseia-se na não-consensualidade, buscando algo mais íntimo, mais direcionado a um relacionamento de bom-senso entre os participantes, prezando pelo prazer mútuo. Significa "São, Seguro, Sensual".
Stock whip (stók-uíp): Chicote clássico, semelhante ao Bullwhip, com cabo rígido articulado. [ver Bullwhip, Snake whip]
Subdrop: Uma condição física, geralmente com sintomas semelhantes à um resfriado, sentidos por um submisso após uma sessão intensa. Isto pode durar por até uma semana e é melhor prevenido com um bom aftercare após a sessão. Também pode ser percebido como um estado depressivo ou de extrema raiva e estresse quando afastado do parceiro dominante
Submissão Provisória: Uma relação contínua negociada entre um dom e
um sub caracterizada pela troca de poder e envolvimento emocional, mas sem
compromisso efetivo. [ver Níveis de troca
de poder]
Submisso, Sub: 1. Aquele que entrega controle de seu corpo e
comportamento (com delimitações prévias) a outro para brincadeiras eróticas. 2.Termo genérico usado para englobar as diferentes nomenclaturas para os bottoms da D/S.
Subspace (subspeice),
Bottom Space: Um tipo de consciência
alterada eroticamente identificada com sentimentos de mergulhar em um estado de
submissão. É comparado a uma “viagem” de um drogado. Geralmente pode ser
caracterizado por diminuição da noção de ego, comportamento cognitivo reduzido,
diminuição de motivação e/ou capacidade de verbalizar. Frequentemente estas
funções são assumidas pelo parceiro dominante que se torna o foco da atenção do
submisso.
Switcher: Um indivíduo que apresenta características e/ou gosta de ser Top e
Bottom, tanto em uma única cena quanto em diferentes ocasiões.
Tit torture (tit tórtchur) / Tortura dos seios:
O ato de infligir dor aos
seios e mamilos.
Top: Aquele que assume o papel ativo na cena, podendo ser este controle físico
e/ou psicológico/emocional.
Topping from the bottom: Um bottom que aceita ser submisso, mas que
controla, efetivamente, a direção tomada na cena.
Top-space: Um tipo de consciência alterada eroticamente atingida durante a cena por
um Top. É caracterizado por sentimentos de extrema clareza de pensamento, foco,
uma sensação de extremo poder e alta energia e/ou exaltação. Sentimentos de
distancia e objetividade, como se estivesse comandando do alto de uma montanha
podem, paradoxalmente, acompanhar sentimentos de conexão com o submisso, como
se houvesse um elo psíquico. Uma perspectiva não passional pode ser combinada
com ardor erótico. Top-space pode ser seguido tanto por um contínuo senso de
bem-estar quanto por fatiga, depressão ou letargia (mergulho pós-cena).
Tortura: Ações que seriam dolorosas fora do contexto erótico, usadas paa
aumentar o prazer sexual de um bottom.
TPE / Total Power Exchange (tôtau
páuer ékstchendj): Troca Total de Poder. Uma relação onde o dono tem autoridade e
influencia absolutas sobre a vida do submisso, decidindo tudo aquilo que
desejar.
Troca de poder: O empoderamento de um dominador pela entrega
de um submisso ao seu controle. A troca de poder é consensual e deve ser bem
negociada. A profundidade do poder entregue pelo submisso é equivalente ao
nível de responsabilidade assumida pelo dominante.
Treinamento: Um período de tempo ou um esforço contínuo quando o dono ensina o
submisso como agir de acordo com suas regras.
Transexual: uma pessoa nascida com um gênero físico que não corresponde ao
psicológico.
Travesti: Um homem ou mulher que se veste com roupas do gênero oposto.
True / Real / Verdadeiro: Um termo autodescritvo utilizado geralmente
por recém-chegados ou outros perdidos-na-fantasia para instigar outros a praticarem
com eles. O “submisso True” (ou mais típicamente o “escravo true” ou o “sub de
alma”) é alguém que cai na lorota que o “mestre true” está contando. “Sadomasoquismo
true” ou “BDSM true” também são usados para aludir a um “estado padrão”, não existente,
de excelência BDSM ou SM. O “True” pode ser traduzido como “Real” ou “Verdadeiro”.
[ver Chudwa]
Voyeur (voiér): Lit. "Aquele que olha". É a prática ou fetiche de observar e/ou registrar em imagens, direta ou indiretamente, atos e comportamentos íntimos (sexuais ou não), geralmente sem o conhecimento do indivíduo observado.
Voyeur (voiér): Lit. "Aquele que olha". É a prática ou fetiche de observar e/ou registrar em imagens, direta ou indiretamente, atos e comportamentos íntimos (sexuais ou não), geralmente sem o conhecimento do indivíduo observado.
Wannabe: Uma pessoa que finge ser o que não é. Um poser que se apresenta como um
dominador habilidoso sem conhecimento. O wannabe confunde fantasias
masturbatórias com experiência da vida real, geralmente com ferimentos como
resultados. [ver Chudwa]
Wax play (uáks plei) /
Brincadeira com cera: Prática
onde o Top derrama cera derretida de velas sobre o bottom.
Zentai: Contração de Zenshin taitsu, um termo japonês para "traje de corpo inteiro". É uma roupa, geralmente feita de spandex, nylon e/ou látex, que cobre o corpo inteiro, dos pés à cabeça.
Zentai: Contração de Zenshin taitsu, um termo japonês para "traje de corpo inteiro". É uma roupa, geralmente feita de spandex, nylon e/ou látex, que cobre o corpo inteiro, dos pés à cabeça.
Este Glossário não é definitivo e pretendo editá-lo e adicionar e/ou corrigir termos sempre que achar necessário ou for alertado ou requisitado.
Paddle também é chamado de palmatória em português, assim como gag é mordaça, tem muitos termos que realmente não tem tradução, mas quando tem, é legal apresentar as duas formas de dizer e tal
ResponderExcluirEnfim, adorei seu blog! Sou submisso há uns anos aí e só agora eu acho um blog em português sobre BDSM, wow <3
Obrigado! Atualizado!
ExcluirSou um ignorante no mundo BDSM, mesmo já tendo praticado algumas coisinhas, agradecido por teus esclarecimentos
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