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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Mas afinal, o que é BDSM?

Caso encontre algum termo desconhecido, recomendo a utilização do meu Glossário BDSM, que está dividido em 2 partes (vide links a seguir): Parte 1 e Parte 2.

Alguns dias atrás, recebi um pedido: escrever um post sobre o que é o BDSM de um jeito que um iniciante pudesse entender do que se trata e ter um caminho por onde começar. Esse texto também foi postado no site do Castelo BDSM.


O QUE É?

BDSM é um termo que se refere, geralmente, a práticas, atividades e/ou relações onde existe um desequilíbrio proposital na distribuição do controle e do poder, onde, na maioria das vezes, um assume o controle e direciona e conduz o outro por práticas intensas tanto física quanto psicologicamente.
Está ligado, como um termo "guarda-chuva" para certos tipos de comportamentos eróticos e/ou sexuais entre adultos e preza sempre pelo consentimento e pela busca do prazer.

Eróticos, sexuais, prazer? Então BDSM tem a ver com sexo?
Não necessariamente. BDSM pode envolver sexo para algumas (muitas) pessoas, mas para muitas outras pode ser apenas uma maneira mais "assanhada" de preliminares ou, pra alguns outros, ainda podem ser motivadas por motivos completamente distintos do sexo.

Bacana, tio, mas o que são essas letras aí?
Essas letras formam uma sigla que une 3 outras siglas menores: BD, DS e SM.


E o que são essas palavras?

- Bondage está explicado aqui

- Disciplina é uma categoria de atividades onde a imposição do controle e a desobediência e os desafios são postos em prática constantemente. O controle e a imposição da disciplina podem se dar de diversas maneiras, sendo a mais comum, a utilização de práticas ligadas à vertente SM, bem como o conceito de castigo e recompensa.

- Dominação e Submissão são uma forma de relação (mesmo que seja apenas durante uma sessão) onde os parceiros assumem postos hierárquicos de níveis desiguais, onde o de posto inferior (submisso) delega alguma forma de poder e autoridade ao "superior" (Dominador), e este comanda e controla as ações que irão ocorrer. 

- Sadismo e Masoquismo são práticas onde um sádico inflige dor, sofrimento e/ou humilhação no masoquista e ambos sentem prazer nisso. A quantidade, intensidade ou o tipo de dor não influenciam na definição de cada um (sádico ou masoquista), desde que o prazer seja efetivo nestas práticas. Algumas praticas podem ser vistas aquiaqui.


ORIGEM

Bandeira do Orgulho Leather
O BDSM teve origem nos grupos da subcultura Leather, um grupo gay que aglutinava militares no pós-guerra da II Guerra Mundial, que se reuniam em motoclubes, bem como os motociclistas e os entusiastas de pessoas que usavam roupas de couro.
Este grupo existia desde o início dos anos 1940, e tomou mais força no início dos anos 50 com a revolta contra o sistema mainstream e se aproveitando do visual revoltado de Marlon Brando em "O Selvagem" com jaqueta de couro e quepe para se desvincularem da ideia de que homossexuais deveriam ser necessariamente efeminados.
Graças à manutenção da cultura elitista e à cultura popular (como o Teatro Musical), os grupos da comunidade Leather emergiram dos clubes de motociclistas, se tornou referencia simbólica e "point" para os praticantes do sexo mais "excêntrico" e do Sadomasoquismo.

A grande quantidade de protocolos e rituais militares variava ao longo do tempo e dos locais onde as pessoas se reuniam, e, com o tempo, a cultura leather foi tomando espaço e se tornando cada vez mais popular. 
Em 1972, Larry Townsend escreve o livro considerado a grande base da história do grupo Leather e, posteriormente, do BDSM: The Leatherman's Handbook.





Em 1978 Rob Halford, vocalista da banda Judas Priest começa a vestir roupas de couro no palco, trazendo a influencia do heavy metal para a comunidade Leather e vice-versa.


No mesmo ano, o grupo Village People estoura seus maiores sucessos "Macho Man" e "Y.M.C.A", tendo como tema principal a comunidade gay, e como representante da comunidade Leather o integrante Glenn M. Hughes, como o motociclista.




No começo dos anos 1980, grupos de lésbicas se juntam à comunidade Leather, até então exclusivamente gay, e então, no fim da década, com o surgimento e o boom da internet, a facilidade de comunicação e de difusão do assunto aumentou exponencialmente.
Sex-shops pegaram carona na ideia e o nicho dos brinquedos "leather" - ou SM, como já eram comumente chamados nesta época - também sofreu uma expansão considerável.

No início dos anos 1990, o BDSM chega ao Brasil, tendo o foco principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro como um grupo integrado (SOMOS) que, após divergencias ideológicas e interpessoais, se subdividiu, com participantes indo e voltando diversas vezes de um grupo para o outro, mas sempre mantendo o objetivo de difundir o BDSM no país.
Durante esta década, com o segundo boom digital, o surgimento de filmes mainstream que incluiam cenas ou temáticas fetichistas em seus enredos fez com que o tema fosse cada vez mais se difundindo e deixando de ser um tabu, mantendo-se este avanço durante os anos 2000 e com uma expansão acelerada nos últimos 3 anos.


BASES

Nos anos 80, com o crescimento da internet, nos foruns online, muitas discussões e debates foram acontecendo em busca de um equilíbrio e de definição de "regras" pra prevenir que pessoas sofressem abusos e para "uniformizar" e tornar a comunidade um grupo mais conciso e coeso, teve início a criação da primeira Base do BDSM.

Em 1983, David Stein, um escravo de New Jersey, visando distinguir o tipo de S/M apreciado por ele na época da visão de "comportamento abusivo ou neurótico e autodestrutivo" que era normalmente associada com o termo sadomasoquismo, resolveu se apropriar de um termo bastante comum e muito utilizado em eventos na época, (São e seguro) visando que todos se divertissem de maneira sadia e segura, e adicionou mais uma palavra que se tornou a palavra-chave de todo o BDSM: Consensual.

SSC - Safe, sane, consensual. Seguro, são, consensual.

Seguro: Garantido, prudente, CUIDADOSO. Deve-se tentar identificar e prevenir riscos à saúde.
São: Sadio, saudável, SENSATO. Atividades devem ser feitas em um estado mental sensato e sadio.
Consensual: Autorização, permissão, ACORDO. Todas as atividades devem envolver o consentimento integral de todos os envolvidos. (Isto não isenta ninguém de responder criminalmente por danos causados na Legislação Brasileira)


Ao longo do tempo, o termo "SSC" foi ficando famoso, e o Comitê de Envolvimento Comunitário (braço político do GMSMA), mesmo não considerando que a sigla definisse o que eles praticavam, decidiram, em uma reunião aberta para planejamento de um evento S/M, usar estas palavras na esperança de que fossem tomadas como um ponto de partida no S/M e que fossem úteis na redução da imagem predatória e abusiva que o S/M tinha.

Sendo assim, decidiram usar em março de 1993 como slogan principal de um evento - sendo inclusive carregado em uma faixa de 6 metros de largura em uma passeata pelos direitos  dos gays e lésbicas em Washington. Esse slogan vinha aparecendo em camisas desde o evento em 1987 e sua popularização se espalhou de maneira jamais imaginada pelo comitê ou pelo seu criador, e, com o tempo, isto começou a gerar uma comoção pela confusão gerada com a associação de "seguro" com "livre de riscos", enfraquecendo a mensagem. 

Em 1999, Gary Switch propôs, em um fórum online, um novo termo, visando retratar, de maneira mais precisa, o tipo de "jogo" praticado por muitos. Apontando o fato de que nada é 100% seguro - nem sequer atravessar a rua - Switch comparou o BDSM ao alpinismo. Em ambos o risco é uma parte essencial da diversão, e, em ambos, esse risco é minimizado através do estudo, treino, técnica e prática.

Além disso, Switch critica o fato da subjetividade do que seria são ou insano, assim como da falta de definição sobre o que se trata a segurança, sanidade e consensualidade:

"A parte da 'perversão' entrou no termo para torná-lo um acrônimo mais 'esperto' * e porque SSC não diz sobre o que se trata. É pesca de trutas Segura, sã e consensual?"
*N.T. - Rack é uma gíria para seios, além de ser o nome de algumas peças de mobília utilizadas tanto como estante ou display de material quanto para bondage e apoio para o corpo em cenas de spanking.

O intuito desta nova nomenclatura é a educação e a consciência. Deve-se fazer esfoço para saber o máximo possível do que irá ser/está sendo feito. Esteja atento aos riscos. Você consentiu ou tem o consentimento de alguém, e se está ciente dos riscos e ainda assim consentiu? Avance. Este é o "espírito" do RACK. Não existe "isto é seguro e isto não é", mas sim "isto é menos seguro que aquilo".

RACK - Risk-Aware Consensual Kink. Perversão Consensual Ciente dos Riscos

Risco: PERIGO. 
Ciente: Conhecedor de um fato, cauteloso, ATENTO. 
Ciente dos Riscos: Todos os participantes estão bem informados e conscientes de todos os riscos envolvendo as práticas.
Consensual: Autorização, permissão, ACORDO. Todas as atividades devem envolver o consentimento integral de todos os envolvidos. (Isto não isenta ninguém de responder criminalmente por danos causados na Legislação Brasileira)
Perversão: Depravação, DESVIO DO COMPORTAMENTO CONSIDERADO NORMAL. 


Em 2002, no BDSM Overdrive foi cunhado um novo termo, ainda não tão abraçado pela comunidade BDSM. Este novo termo surgiu como uma brincadeira em uma aula durante o evento, onde Taunting Sarah, a palestrante, estava falando sobre consentimento versus responsabilidade pessoal, graças à uma preocupação com o SSC, posto que a segurança não seria absoluta. O termo levanta a questão de que não basta conhecer os riscos e, ao contrário do que se pensa, AMBOS os participantes devem estar dispostos a assumir a responsabilidade ao fazer a escolha de corrê-los.

Este termo, criado começou como Personal Responsibility in Consensual Kink (Responsabilidade pessoal em perversão consensual) e foi acrescido do "Informed" (Informado) por alguém desconhecido. Começou a alcançar maior popularidade em 2009, e seus críticos sugerem que é um termo excelente na teoria, mas que, além de ser impossível estar realmente - e integralmente - informado sobre novas práticas, as respostas emocionais não podem ser levadas em consideração até o momento em que as práticas realmente ocorram, e isto tornaria inviável a real aceitação da responsabilidade pelos atos praticados.

PRICK - Personal Responsibility, Informed Consensual Kink. Perversão Consensual (de Riscos) Informados (baseados na) Responsabilidade Pessoal

Responsabilidade: Obrigação de responder pelas ações, sejam próprias, de outrem ou pelo que lhe foi confiado por alguém.
Pessoal: Individual, particular, PRÓPRIO.
Informado: CIENTE.
Consensual: Autorização, permissão, ACORDO. Todas as atividades devem envolver o consentimento integral de todos os envolvidos. (Isto não isenta ninguém de responder criminalmente por danos causados na Legislação Brasileira)
Perversão: Depravação, DESVIO DO COMPORTAMENTO CONSIDERADO NORMAL. 


Em resposta ao RACK, Lady Nichola sugeriu, em 2006, uma nova nomenclatura, criticando o fato de que os termos anteriores - RACK e SSC - não ocupavam o mesmo nicho em relação ao BDSM. Um termo descreve o que é praticado e o outro descreve a filosofia sob a qual as práticas ocorrem.
"Sendo assim, eu me envolvo em uma Perversão Consensual Ciente dos Riscos - e tento mantê-la o mais segura, sã e consensual possível."
Em seguida, critica o fato de que RACK não implica uma responsabilidade dos participantes, e que a ciência dos riscos é tão subjetiva quanto a questão da sanidade em SSC, visto que não se pode medir a ciência de cada um sobre os riscos.
Lady Nichola redefine ligeiramente a noção de alguns termos, capta, ao que parece, inadvertidamente  um termo de PRICK, e os une em um novo acrônimo.

RISSCK - Risk Informed, Safe, Sane, Consensual Kink. Perversão Consensual Sã, Segura e de Risco Informado. 

Risco: PERIGO.
Informado: CIENTE.
Risco Informado: Todos os participantes estão bem informados e conscientes de todos os riscos envolvendo as práticas, através de fontes idôneas.
Seguro: Garantido, prudente, CUIDADOSO. As tentativas de identificação e prevenção dos riscos devem ser diretamente proporcionais aos níveis dos riscos. 
São: Sadio, saudável, SENSATO. Atividades devem ser feitos em um estado mental sensato e sadio, onde quem define o que é sadio são os participantes, e focando na garantia de que a segurança do ponto de vista psicológico está envolvida.
Consensual: Autorização, permissão, ACORDO. Todas as atividades devem envolver o consentimento integral de todos os envolvidos. (Isto não isenta ninguém de responder criminalmente por danos causados na Legislação Brasileira)
Perversão: Depravação, DESVIO DO COMPORTAMENTO CONSIDERADO NORMAL. 


Em seu artigo "Safe Sane Consensual: The Making of a Shibboleth", de 2002, David Stein cita ter recebido um e-mail de um Leather Master chamado SARRAS, que informa sobre a existência de uma outra base, em alguns círculos da "velha guarda", mas que ele mesmo (Stein) não tinha conhecimento sobre a veracidade deste fato. No entanto, ainda em 2000, em um artigo "rascunho" do texto de 2002, a explicação acerca deste termo e de sua origem vem um pouco melhor explicada.

Vou transcrever o texto aqui para melhor compreensão.

"Seguro São e Consensual então, é uma tentativa de dar aos pretensos dominantes do mundo um guia do usuário para a gestão da força sexual que estão lidando, e aos pretensos submissos uma estrutura "filosófica" para confiança e as limitações do dano permanente. Por aquilo que é, como um ideal para aqueles que estão realmente utilizando-o, posso dizer por experiência e observação que Seguro são e consensual faz um trabalho razoável como uma crença amplamente difundida. No entanto, para mim, não é um verdadeiro código para a vida, tampouco uma estrutura ou um conjunto de protocolos de sabedoria capazes de efetivamente produzirem os resultados que aqueles que o usam pensam que estão almejando - por exemplo, a criação, através da prática sexual, de um Leatherman praticante de S/M, todo-poderoso e emocionalmente ressonante"
Eu cresci no meio Leather sob o predecessor - os Três C's. Você encontrará várias traduções disso ao redor do mundo, onde quer que encontre remanescentes do pensamento da Velha Guarda Leather S/M (encarnações dos antigos Clubes de Motociclistas Gays - como o Chicago Hellfire, por exemplo), apesar disso ser dito aos sussurros hoje em dia, isso se for dito. De qualquer maneira, o código sob o qual eu nasci no Leather S/M é Committed, Compassionate, Consensual (Comprometido, Compassivo, Consensual) - ou os Três C's. Para compreender este, você quase deve vir do ponto vista oposto ao seguro, são, consensual. Por exemplo, assim como muitos dos meus irmãos "dominantes", eu sei sobre raiva - o deus da guerra em nossas vidas. É uma emoção  e um espírito poderoso e nos faz humanos naturalmente poderosos, embora inicialmente entregue em uma forma grosseira, para o bem e para o mal, e os Três C's funcionam como uma ferramenta de gestão ou uma filosofia de potência sexual para dar forma e usar aquela terrível raiva que vive na maioria dos humanos. É um código para o uso inteligente desta raiva - a modelagem desta em potência sexual."

A origem da sigla é incerta. Muitos dizem ser bastante recente, mas já havia sido citada aproximadamente na mesma época da RACK como sendo "Velha Guarda".
Muitos consideram que seja uma base adequada para relacionamentos 24/7 TPE, por entregar toda a responsabilidade e segurança do bottom aos cuidados e à complacência do Top.

CCC - Committed, Compassionate, Consensual. Comprometido, Compassivo, Consensual.

Comprometido: Ligado a algo ou a alguém, RESPONSÁVEL. Quer dizer que ambos estão comprometidos um com o outro e que o Top é responsável pelo bottom.
Compassivo: Compadecido, PIEDOSO. O Top faz o que bem entender com o bottom, estando este à mercê do bom senso e da piedade do Top.
Consensual: Autorização, permissão, ACORDO. Todas as atividades devem envolver o consentimento integral de todos os envolvidos. (Isto não isenta ninguém de responder criminalmente por danos causados na Legislação Brasileira)


Esta próxima base foi uma crítica à aparente situação de "politicamente correto" prevista pelo criador. Esta base foi criada por Klaus, um Top brasileiro, na época pertencente a um dos primeiros (se não o primeiro) grupos de BDSMers aqui no Brasil, mais precisamente, na região SP-RJ. Não consegui encontrar a época exata da criação desta base, mas o SOMOS existiu de meados dos anos 1990 até meados dos anos 2000, e a única reprodução do texto está no blog do Mestre JB datando de 2008.
Klaus argumenta que "Consensual" estava deturpando a questão da dominação, onde o submisso tinha direito de opinar e estipular as regras do jogo, dizendo o que gostava ou não e o Dominador acatava, ou que o Dominador dizia o que queria e o submisso "autorizava", ou ainda que escravos impediam que seus donos não poderiam empossar-se de outros escravos, pois isto não era consensual e isto equivaleria a transformar o BDSM em casamento. Klaus vislumbrou este ângulo da consensualidade como uma forma de "curvar" o Top aos desejos do bottom.

Traz então a questão do sensual, não no sentido erótico, sexy, mas com a intenção de expressar os sentidos: tato, olfato, paladar, visão, audição. No intuito de expressar a ideia de que BDSM deve ser algo que estimule e aguce os sentidos, tendo origem no que é bom para ambos os parceiros e sendo norteado pelo bom senso e pelo sentido amplo de Sensualidade.

SSS - São, Seguro e Sensual.

São: Sadio, saudável, SENSATO. Atividades devem ser feitas em um estado mental sensato e sadio.
Seguro: Garantido, prudente, CUIDADOSO. Deve-se tentar identificar e prevenir riscos à saúde.
Sensual: Concernente aos SENTIDOS. Toda a situação que envolve os parceiros deve ser sensual, deve ser boa para os parceiros.


PAPÉIS

No BDSM encontramos 3 tipos de papeis "interpretados" pelos participantes: Top, Switcher e bottom.

Não vou me prolongar neste ponto, posto que as definições de Top estão aqui e as definições de bottom estão aqui.

Switchers são pessoas que se encontram nos dois lados do espectro, atuando tanto como Top quanto como bottom.
Isto pode ocorrer com o mesmo parceiro ou com parceiros diferentes, em uma mesma cena/sessão/relação ou em cenas/sessões/relações diferentes.
Um switcher não será, necessariamente Dominador e submisso, ou sádico e masoquista, ou bondagista e bondagette, mas pode ser qualquer combinação imaginável no escopo do BDSM e dos fetiches.




Espero que gostem!


Bandeira do Movimento Direitos BDSM


Um comentário:

  1. É o assunto do momento ,mas vale dizer que muitos idiotas sem conhecimento nenhum estão se passando por Dominadores enganando e utilizando de má fé os conceitos e práticas do BDSM .

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