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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Etiqueta

Caso encontre algum termo desconhecido, recomendo a utilização do meu Glossário BDSM, que está dividido em 2 partes (vide links a seguir): Parte 1 e Parte 2.

Esse post é sobre um assunto bastante necessário, mas pouco abordado. Saber se comportar em ambientes públicos faz bem e garante que você não seja encarado como "aquele cara que sempre faz merda".

Etiqueta

-Tenho várias, serve?
- Não, jóvi. Não é essa etiqueta...
- Oxi...

Segundo o dicionário Priberam:
1.       Cerimonial da corte;
2.       Conjunto de formas, práticas ou praxes cerimoniosas em uso na sociedade = PRAGMÁTICA;
3.       Cerimônia;
4.       Regra, estilo, praxe

Um conjunto de regras de comportamento na sociedade pode ser chamado de Etiqueta Social. Assim como em qualquer grupo social, seja em público, entre amigos, no trabalho, na internet ou à mesa, o BDSM também tem seu conjunto de regras e comportamentos que garantem o bom convívio e facilitam a interação de modo educado entre as pessoas.
Como temos vários tipos de ambientes, vou listar os padrões mais comuns de etiqueta em alguns deles.

Munch

Munches são reuniões de praticantes do BDSM, novos e antigos, e também de curiosos sobre o assunto que estão tentando se aproximar da comunidade para aprender mais e, talvez, começar a fazer parte. Estas reuniões costumam acontecer em bares, restaurantes, lanchonetes ou até mesmo parques, e tem uma postura, visual e em grande parte, até mesmo as conversas, seguem um tom baunilha, muitas vezes deixando os assuntos ligados ao BDSM um pouco de lado. Ou seja, é uma reunião de amigos e conhecidos, que têm em comum o gosto pelo BDSM.

Vestimenta:
Qualquer roupa casual que você usaria em um dia normal. Apesar de ser uma postura bastante rara, algumas pessoas costumam indicar que bottoms usem roupas pretas. Muitos munches acontecem em dias de semana, após o horário comercial, dando uma cara de happy hour. Sendo assim, vestimentas fetichistas, apetrechos, coleiras e coisas semelhantes não são muito comuns, a menos que a reunião ocorra em uma área privada. Sendo assim, caso queira usar uma peça fetichista, vá até a área reservada para o encontro e, então, caso julgue adequado, coloque o acessório.
Vale lembrar que, pode ser um ambiente com tom baunilha, quanto mais discretos os acessórios, melhor. Por exemplo, evite uma coleira de sessão e prefira uma social (não sabe a diferença? Clique AQUI)
Alguns munches fornecem etiquetas adesivas ou crachás, onde você pode pôr seu nome (baunilha ou BDSM).


Cumprimentos:
Via de regra, quem chega, cumprimenta os presentes. O bom senso vai dizer se será com um aperto de mão, um abraço ou um beijo no rosto (ou dois, se você morar no RJ), e vai depender da sua intimidade com o outro. Cumprimente e apresente-se ao anfitrião o quanto antes. É ele quem vai lhe indicar o que fazer, onde deve se sentar, vai lhe apresentar aos outros participantes ou vai delegar esta função a um outro participante.
O universo fetichista tem regras sociais um pouco diferentes das do mundo baunilha, então, um simples abraço de um homem em uma mulher, que seria considerado normal em um ambiente baunilha, pode ser problemático entre um Top e uma bottom encoleirada por outro Top (ainda mais quando a coleira está disfarçada de pulseirinha da Hello Kitty).
Sendo assim, é conveniente sempre perguntar antes de um abraço ou um beijo. A pessoa não vai se ofender se você perguntar, mas pode ficar bastante ofendida se não o fizer.

Como falar e se portar:
Munches geralmente têm um tom mais informal, então, em geral, títulos e posições são deixados de lado. Não tente agir como o Senhor Ultra Dominador do Universo ou como o escravo mais ralé de todos. Seja você mesmo.
Evite tocar as pessoas, independente do intuito. Algumas pessoas se incomodam bastante com quem fala encostando (não trate como touch screen quem te trata como viva-voz) e Tops podem – e provavelmente irão – ficar bastante incomodados (ou até mesmo irritados) com um desconhecido encostando em suas posses.

Abordagens:
Evite ao máximo. Munches não são lugares para se arrumar um parceiro. Não fica bonito usá-los com este intuito. Foque-se em fazer amizades e aprender sobre a dinâmica da cena local, eventos, workshops e festas. Uma vez que se conhece a pessoa, aí sim, em outra ocasião você poderá puxar o assunto e começar a propor algo mais. No entanto, munches são opções excelentes para conhecer uma pessoa com quem você conversa e conhece apenas on-line. Não existe uma pressão para cenas ou algo do tipo, então o foco pode ficar apenas em conversar e se conhecer.

Registros:
Você pode perguntar e anotar os nomes das pessoas para adicioná-las no Facebook ou Fetlife (ou algo que o valha), caso elas concordem, mas não tire fotos sob nenhuma circunstância. Nas raríssimas ocasiões em que uma foto possa ser tirada, tenha certeza absoluta de que todos que aparecerão nela expressaram seu consentimento claramente e, via de regra, caso vá postar esta foto, edite-a de forma a tornar irreconhecíveis os presentes. Isso inclui rostos, tatuagens, cicatrizes, marcas de nascença, etc. enfim, qualquer coisa que possa ajudar a descobrir que a professorinha meiga do maternal curte chutar bolas alheias.  Ninguém quer ter sua foto surgindo no trabalho e gerando perguntas desconfortantes, né?

Tenha em mente:
Munches são diferentes uns dos outros. Alguns podem ser muito grandes, outros menores. Vá mais de uma vez em cada um, só assim você saberá se aquele munch é para você ou não. Converse com todos, não apenas um grupo específico ou com alguém que você ache atraente, o objetivo dos munches é, em geral, conhecer pessoas. Tops podem aprender muito com bottoms e pessoas que vivem uma relação apenas no quarto podem aprender muito com quem vive uma relação 24/7 (e vice-versa).

Festas abertas

A festa aberta é um local que, assim como os munches, reúne praticantes e curiosos, mas, diferente dos anteriores, acontece em locais fechados e, pode incluir pessoas de outras vertentes que se diferenciam do “comum”. Ou seja, podem ser encontrados swingers, adeptos de body modification, dependendo da temática da festa podemos encontrar góticos, clubbers, baunilhas que gostam de festas “exóticas”, acompanhantes, enfim, uma gama extremamente variada de frequentadores.
Festa aberta mensal do RJ.
No lado esquerdo, do flyer,
o DressCode 
Sendo assim, a etiqueta nestas festas é bastante reduzida, mas como é uma festa fetichista, alguns pontos principais acabam se mantendo pelo bom senso (infelizmente nem sempre presente) dos participantes.

Vestimenta:
Festas em geral costumam ter um Dress Code (Código de Vestuário) normalmente opcional, que será informado no flyer ou no convite da festa. Normalmente são roupas fetichistas e sensuais como de couro e/ou látex, vinil, zentai, corsets e corselets, lingerie,  burlesco, máscaras, militar, fantasias, gótico e All Black. Festas específicas com temáticas também incluem outros estilos, mas estes são especificados.

Cumprimentos:
Nestas festas é mais incomum o dono ou anfitrião estarem o tempo todo recepcionando as pessoas, sendo assim, caberá a você começar a encontrar seu próprio caminho. A questão do contato ao cumprimentar ainda é válida e, provavelmente, você irá cumprimentar a todos com um aperto de mão.

Como falar e se portar:
Festas abertas ainda são bastante informais, mas já cabem os pronomes, títulos e posições. Mesmo que você conheça alguém pelo nome, é melhor chamar pelo apelido BDSM usado pela pessoa, garantindo a privacidade dela. Fora esta diferença, as regras do munch se aplicam aqui.


Abordagens:
Aqui as abordagens são constantes (até demais em alguns casos), mas se feitas de forma educada e cordial, não serão um problema. Os títulos e pronomes de tratamento adequados ficarão mais fáceis de serem aplicados, já que, boa parte das vezes, bottoms estarão usando coleiras (ainda que sejam da Hello Kitty rs), tendo um Top responsável por eles ou não. É bom questionar este detalhe logo no começo da conversa. Se vir algum bottom quieto num canto, provavelmente estará de castigo ou cumprindo uma tarefa. Não o aborde JAMAIS. Caso seja extremamente importante falar com ele(a), peça permissão ao respectivo Top.

Regra Magna: NUNCA, JAMAIS, POR NADA NESTE MUNDO interrompa ou atrapalhe uma cena, a menos que um incidente esteja ocorrendo no local, pondo em risco os participantes, OU que você tenha capacidade e conhecimento de causa para poder definir se está havendo algum abuso ou algo fora do comum para o BDSM. Neste caso, dirija-se até um dos organizadores da festa ou, caso não tenha como contatá-los, informe sua preocupação para um Top experiente próximo e este decidirá o que fazer.

Mas tio, como eu vou saber quem é um Top experiente?
Paciência, Padawan. Neste caso, e SÓ neste caso, você vai, com muita calma, paciência e educação, sinalizar ao Top da cena que precisa falar com ele, se aproximar de maneira que ele te veja claramente (afinal, não quer ser atingido no olho com a ponta de um chicote, cera quente, sangue, agulhas, nem quer ser incendiado acidentalmente, ou quer?) e com toda a educação do mundo, vai ser breve em informar ao Top a sua preocupação.

Sendo você um Top, aborde a todos com respeito e educação. Provavelmente outros Tops lhe dirão pra não usar o título, apenas o apelido BDSM. Na dúvida, pergunte. Ao abordar bottoms, esteja atento para a existência de coleira (podem estar disfarçadas de pulseiras, tornozeleiras, anéis, etc.). Siga a regra da pergunta lá em cima. Caso haja vontade de ter alguma interação com um bottom encoleirado, a permissão deve ser dada pelo Top responsável.
Sendo você um bottom, deve estar atento à sua abordagem a um Top. A abordagem deve ser respeitosa e educada SEMPRE, tanto durante a apresentação quanto durante todos os momentos subsequentes. Caso o Top tenha um bottom, você deve respeito ao bottom TAMBÉM (lembre-se: antiguidade é posto). Caso o Top esteja conversando com outras pessoas, seja educada com elas também, independente da posição de cada um. Caso queira pedir que o Top faça alguma prática com você, de novo, seja educada, diga exatamente o que deseja.
Ao ser abordado por um Top, mantenha-se calmo, escute o que ele(a) tem para lhe dizer, responda normalmente (preciso dizer que tem que ser com educação?).
Sendo você Top ou bottom, ao abordar com intenção de fazer alguma prática, esteja sempre preparado para ouvir um “Não.”. Agradeça assim mesmo e não insista. Provavelmente os motivos para a negativa serão dados. E mesmo que não sejam, não questione. Ninguém quer uma pessoa pentelhando do lado quando você não está a fim, certo?
Se for destratado ou desrespeitado, dirija-se a um dos organizadores da festa. Eles provavelmente tomarão alguma providência.

Registros:
Vide Munch. Em festas abertas, normalmente existem fotógrafos contratados que poderão tirar fotos suas caso você autorize. Eles são instruídos a editarem as fotos propriamente.
Exceção: Você pode tirar fotos suas, de práticas que esteja fazendo. Para isso, pode pedir a um amigo que tire fotos com sua máquina ou celular. O oposto pode ocorrer, mas tenha sempre o máximo de cuidado para não fotografar terceiros ao fazê-lo. Mesmo que veja alguém fotografando o que quer que seja, não fotografe. Pode ser uma situação semelhante, e você não tem autorização pra isso.
Lembre-se que ninguém precisa saber que o seu chefe é aquele tiozão de cinta-liga de quatro lambendo a sola da bota de alguém.

Ok, dependendo do chefe, dá vontade, mas não faça.

Tenha em mente:
Não fique olhando fixamente embasbacado por algo que possa ver. É falta de educação e sua atitude pode soar arrogante e preconceituosa. Se uma cena não te agrada, por quaisquer motivos, retire-se do ambiente em que está ocorrendo em silêncio e sem chamar a atenção para você. Respeite o fetiche alheio, mesmo que isso signifique ver uma bunda peluda de fio dental ou uma pessoa apanhando com um ralador e com sangue escorrendo pelas pernas.

Play parties (festas fechadas)

Festas fechadas costumam acontecer como eventos de grupos ou clãs e seguem um código de conduta próprio. Você provavelmente só será convidado a participar de uma após um certo tempo no meio e quando pessoas do grupo já te conhecerem e/ou quando você já fizer parte de um.

Vestimenta:
O Dress Code destas festas será informado previamente e será obrigatório. Na dúvida, pergunte aos organizadores e eles lhe ajudarão a escolher a roupa mais adequada pra você.

Cumprimentos:
A esta altura, você já vai conhecer boa parte das pessoas presentes no evento, ou será apresentado em breve. Lembre-se de sempre manter o respeito, independente da posição de cada um.

Como falar e se portar:
Aqui a liturgia já é mais rígida (leia sobre liturgia AQUI), mas a flexibilidade de conhecer boa parte dos participantes alivia a tensão do “Senhor pra cá, Senhora pra lá”. Use o bom senso e, na dúvida, recorra sempre ao organizador ou anfitrião da festa.
Durante cenas, mantenha-se sempre em silêncio e preste atenção no que está acontecendo. Você sempre pode aprender um truque novo.
Caso presencie cenas que lhe desagradem, retire-se em silêncio.
No mais, siga a Regra Magna das festas abertas.

Abordagens:
Da mesma maneira que nas festas abertas, a abordagem deve ser SEEEEEEMPRE muito respeitosa e educada. À esta altura, já vai estar com mais liberdade e intimidade para brincar com os outros, mas faça-o dentro dos limites da liberdade que lhe foi dada.

Registros:
Regras para fotos e vídeos em cenas fechadas serão estipuladas pelos organizadores e você será previamente informado. Na dúvida, siga a etiqueta das festas abertas e tudo correrá bem.

Tenha em mente:
Festas fechadas são “secretas”. O que acontece na play party, fica na play party. Jamais leve algum acompanhante “de penetra”. Ele será barrado na porta e, provavelmente, você também. Na melhor das hipóteses, vai ficar mal falado e vai demorar MUITO pra ser chamado pra outra. Na pior das hipóteses, vai ser banido do grupo.

Dungeons e Clubes fechados

Clubes BDSM são raros no Brasil. Na região sudeste, só conheço o Bar da Gata (São Paulo). Costumam ter sempre um Dungeon Monitor (monitor da masmorra) presente em cada ambiente. Na ausência do dono ou anfitrião da masmorra, o monitor tem a palavra final em quaisquer assuntos. Respeite-o e às suas decisões.

Vestimenta:
Dungeons tem Dress Code próprio que poderá ser visto no site, página ou que você receberá via e-mail, e costumam ter um vestiário, ou seja, você pode chegar vestido normalmente e se trocar lá dentro.
Clubes, por outro lado, são menos apegados à isso, exceto quando forem ocorrer eventos. Neste caso, o Dress Code estará disponibilizado no flyer do evento e/ou no site ou página do clube..

Cumprimentos:
Cabe aqui a regra do munch: quem chega, cumprimenta quem já está lá. No entanto, Dungeons são menos sociais que munches e infinitamente mais litúrgicos. Aqui, a liturgia funciona ao máximo e falhar neste quesito pode gerar problemas.

Como falar e se portar:
O respeito e a liturgia aqui são as palavras-chave para a permanência no local. Siga as regras (que estarão visíveis em um ou mais quadros informativos nas paredes).

Abordagens:
Duas palavras: Liturgia e educação.

Registros:
Completamente proibidos, a menos que esteja sinalizado em contrário. Em salas ou quartos fechados onde você pode fazer suas práticas privativamente, fotos podem, eventualmente ser feitas. Pergunte ao monitor.

Tenha em mente:
Este é um ambiente controlado e toda e qualquer prática está sendo atentamente vigiada de perto por pessoas muito mais experientes que você. Caso seja interrompido por um monitor, pare imediatamente o que estiver fazendo, ouça o que ele tem a dizer, seja educado, e siga as ordens dele mesmo que discorde. Você poderá recorrer ao superior dele em seguida, mas não force para continuar, ou poderá ser expulso e/ou banido do local.
Atente-se à Regra Magna das festas abertas. Neste caso, os responsáveis pelo evento ou o Top responsável são os donos do local e os monitores.

Netiqueta BDSM (etiqueta on-line)

Além da etiqueta presencial, a etiqueta BDSM também está presente no mundo virtual. Isso significa que existem regras e boas maneiras de falar e lidar com pessoas através de um computador ou celular.

Abordagens:
Ao adicionar alguém, mande uma mensagem. Seja educado, se apresente devidamente. Não precisa mandar seu currículo ou escrever uma biografia, mas facilita se já disser de onde vem e pra onde vai . Não precisa ser litúrgico, basta ser educado. Por mais que seja legal ser chamado de Senhor, ler esta palavra a cada começo e término de frase cansa. Não sou sargento do Exército pra ficar lendo/ouvindo “Senhor, sim, Senhor!”. Se a pessoa fizer questão disso, ela vai te dizer rapidamente, não se preocupe. Em geral, evite.
Não atire pra todos os lados. Tenha foco, seja calmo e paciente. Mandar mil mensagens parecidas (ou idênticas) pra várias pessoas é, além de muito deprimente, uma tática completamente falha. O BDSM é pequeno e as pessoas conversam umas com as outras. Os “atiradores cegos com uma metralhadora” ficam famosos rapidamente e viram piada.


Como falar e se portar:
Este item vale quase que integralmente para homens: Por mais que esteja na moda, NÃO MANDE NUDES, a menos que tenha sido requisitado explicitamente a VOCÊ. Não interessa se você tem um pau lindo, maravilhoso, com mil centímetros e grosso feito uma manilha. Lembre-se: Pênis é como religião. É legal ter um, não tem problema em ter um, mas ninguém quer um chato esfregando o dele na sua cara. Sério, é deprimente. 

Não faça fofoca. O que você sabe, guarde para você. Ninguém gosta de um fofoqueiro. E lembre-se que quem fala mal de alguém pra você, fala mal de você pra outros. E, por mais estranho que pareça, este é um meio relativamente pequeno. As notícias correm e um fofoqueiro fica exposto antes da fofoca se espalhar.
Ok, e agora você está pensando "É impossível, todo mundo fofoca." Se for impossível pra você cometer este ato, pelo menos tenha certeza absoluta antes do que está dizendo. Pior que fofoca, só fofoca mentirosa.


Não Compartilhe:
Conversas privadas. Isso é fofoca, falta de ética e muito escroto. Poucas razões existem para uma conversa privada sair do inbox e ir para o mural. Acredite, este motivo que você está pensando não é uma das razões.
...
Esse também não.
...
Idem.
...
Não.
...
Nem esse.
...

Desiste... Seu argumento é inválido. Acredite, eu já cometi este erro. É muito feio. Pra quem é exposto e pra quem expõe.

Textos sem fonte.  Não faça isso. É uma falta de respeito IMENSA com o autor que você está tentando prestigiar divulgando. Se for compartilhar, diga de onde tirou o material. Mesmo que não seja a fonte original. O site de onde você pegou o texto pode ter o link para o original lá. Se achou o texto em algum lugar aleatório e salvou pra usar depois, tirou print sem a autoria por falta de espaço, ou algo do tipo, “Autor desconhecido” melhora MUITO a sua imagem.

Textos com autoria alterada para parecerem seus. Isso é mais feio que bater na mãe. Sério, não faça isso. Mentira tem perna curta e, bom, já falei que o BDSM é um meio pequeno? O autor original VAI ficar sabendo, e será MUITO feio pra você ter um comentário logo abaixo do texto te agradecendo por compartilhar o texto dele(a). Ou te esculachando por roubar o trabalho alheio e falsificar a autoria. 
Escrever um texto bom dá um trabalho imenso, surreal, gigantesco mesmo. Tem tempo de escolha do tema, de pesquisa, de formulação, escrita, edição, correção, revisão, formatação... vir alguém e roubar seu trabalho só pra tentar parecer inteligente, culto, estudioso ou só pra conseguir comer alguém é muito ruim. Dá uma raiva maior que o texto. Sério, não faça isso. Sua mãe sentiria vergonha de você.

Fotos de outras pessoas. Isso se encaixa nos itens de registros láááá das etiquetas de lugares. Antes de postar a foto de alguém, se coloque no lugar da pessoa, e imagine a senhora vossa mãe ligando o PC um belo dia e vendo a filhinha princesinha dela sendo coberta de cera quente numa festa cheia de gente estranha. Ou pior, seu pai, machista e grosseirão vendo o filhinho querido com um consolo maior que minha perna enterrado até o talo lá onde o sol não bate, o olho que nada vê. Ou ver seu bebê, inocente e puro, anjo de candura, descendo o chicote ou sambando no saco de um cara. Não ia ser legal, né? Não exponha os outros. Um deles pode ser você.


Concluindo: Não seja um babaca. Seja educado, respeite os outros e não exponha ninguém. Fazendo isso, estaremos facilitando bastante o nosso convívio uns com os outros.
Até a próxima!

3 comentários:

  1. Não sei como tirar dúvidas nao acho nada na Internet para completos leigos q se interessam em ingressar... não sei por onde começar. .. me ajuda?

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    1. Oi, Fernanda! Desculpe a demora. Me procure no facebook que nós podemos conversa e eu posso ver o que vc precisa/quer aprender, e te dou o caminho pra achar esse material...

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